sábado, 15 de maio de 2010

Jornais digitais (2)

    Então, a questão do lucro obtido na publicação online dos jornais, houve uma revolução. Sim, pois agora havia mais de uma forma de ler jornal e .....o jornal impresso poderia desaparecer!!!!!!!!(óóóóóóóó!). Obviamente, cada vez que um novo suporte chega, o anterior fica (pelo menos assim pensam as pessoas) ameaçados de extinção. Acontece que, assim como a questão do e-book, o jorna online não veio "dominar o mundo", apenas se apresenta como uma nova forma de informar.
    A extinção do jornal impresso gera uma discussão um tanto inútil, já que mesmo que o jornal impresso não tenha o alcançe ou mesmo custe mais para o jornal do que a versão online, nem todas as pessoas tem acesso à internet de forma contínua que possa abdicar das assinaturas ou das facilidades do jornal impresso: poder pegar um "na corrida" na banca de revista ou de vendedor nas ruas, poder amassar e por embaixo do braço e seguir em frente. Assim como no livro, muitas pessoas sentem prazer em folhear as páginas, poder ler (no caso do jornal) de trás pra frente etc. O que acontece é a convivência entre as duas versões, onde a online tem alguns outros recursos inexistentes na versão impressa.
    Ok, falamos das duas versões, do porque os jornais passaram a fezer versões on line e continuaram depois, chegando a produzir jornais que existem somente online. Agora, vamos falar sobre o impacto deste fenômeno na área da Ciência da Informação. Acho que uma das coisas que mais me agonia (e a todas as pessoas....) é a questão da preservação. Eu já falei mais de uma vez que os assuntos abordados nesta disciplina são muito novos para mim, e então me dou o direito de falar de assuntos que para os outros pode ser coisa simples e que não tem insegurança, mas que me ocorrem e me fazem refletir.
    Pesquisando sobre o assunto, encontrei um trabalho apresentado em um evento na universidade federal da Bahia que fala sobre a preservação digital, um assunto que para mim é novo, já que sempre tive dificuldade em entender como preservar algo em um suporte tão novo. Sim, ele é novo sim, o velho papel está em nossas vidas há séculos, e o digital? Algumas décadas. Nós sabemos que o papel, bem conservado, pode durar alguns séculos, mas e o digital? Até quando? As fitas, os cd's, os arquivos em diferentes formatos, até quando?
    Neste trabalho eles fazem um pequeno apanhado do que a arquivologia a a biblioteconomia têm feito em relação à preservação digital. Depois relaciona uma série de medidas que várias instituições estão tomando em relação a este assunto. E m determinada parte do texto os autores dizem que o Commission On Preservation & Access/ Research Libraries Group dava 3 alternativas: a preservação da tecnologia, a tecnologia
de emulação e a migração da informação. Assim, diversas instituições discorrem sobre qual seria mais adequada. (BOERES; ARELLANO, 2005)
    Assim, neste mundo de novas tecnologias, temos que pensar em como será a preservação de tudo isso, para que tudo (ou a maior parte possível) seja guardada. Para que não percamos a nossa história, a nossa memória.



Referência:

BOERES, Sonia A. de Assis; ARELLANO, Miguel A. Márdero. Políticas e estratégias de preservação de documentos digitais. Trabalo apresentado no 6. Encontro de iência da Informação, Bahia, 2005. Disponível em:. Acesso em: 15 mai. 2010.

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